VISITAR MÉRTOLA

Aventure-se pelas terras do Guadiana numa autentica viagem pelo tempo da história!
Tem diversos motivos para visitar Mértola, mas deixamos-lhe aqui aquilo que não pode mesmo perder!

CENTRO HISTÓRICO DE MÉRTOLA

Sobranceira ao rio Guadiana, a vila de Mértola, oferece ao visitante o encanto do seu casario branco disposto no socalco das suas ruas adornadas de laranjeiras e iluminadas pela luz intensa do sol. O povoado circundado pela velha muralha é marcado pela herança cultural de vários povos que aqui se cruzaram e lhe conferem, hoje, o rótulo de vila museu.

MUSEU DE MÉRTOLA

Aventure-se numa viagem pelo tempo e descubra o legado da história num dos 14 núcleos Museológicos que compõem o Museu de Mértola. A criação do Museu resultou de um trabalho contínuo de investigação arqueológica desenvolvida pelo Campo Arqueológico de Mértola, que se iniciou no ano de 1978 em Mértola e tem perdurado até aos dias de hoje. São comuns as campanhas de escavação arqueológica na vila e, com um pouco de sorte, poderá encontrar alguma durante a sua visita. Mais sobre o Museu de Mértola

MINA DE S. DOMINGOS: A ROTA DO MINÉRIO

A área mineira de São Domingos, inserida na Faixa Piritosa Ibérica, foi desde a Antiguidade um local procurado para a extração de minérios. A sua exploração moderna (essencialmente de cobre) iniciou-se em 1858 e manteve-se até 1966, após cerca de 108 anos de exploração regular. A Rota do Minério evoca o passado recente da mina, num trajeto que percorre as ruas da Mina de S. Domingos e os caminhos do antigo complexo mineiro até à aldeia ribeirinha do Pomarão, onde se localizava o antigo porto fluvial de escoamento do minério. Um passeio para fazer de dia ou de noite. Para marcações contacte a Fundação Serrão Martins ou um Guia Local.

PARQUE NATURAL VALE DO GUADIANA

O Pulo do lobo, os Canais do Guadiana, os Percursos Pedestres e a Observação de Aves fazem do Parque Natural do Vale do Guadiana um refugio único de biodiversidade, abrigo para espécies muito vulneráveis como o lince-ibérico, a águia real, águia-imperial-ibérica, a cegonha-preta, a abetarda, o sisão, entre muitas outras. Numa área de mais de 70 mil ha que se estendem até ao concelho de Serpa há uma paisagem natural imensa para contemplar. Não deixe de visitar e desfrutar das várias atividades de turismo de natureza que temos para oferecer.

PRAIA FLUVIAL DA MINA DE S. DOMINGOS

A descoberta para quem vem de Mértola, na estrada N265, é surpreendente: um vasto plano de água límpida e calma circundado pela sombra das árvores e numa das margens uma praia fluvial de areias brancas. Inicialmente construído para abastecimento da povoação este grande açude, assume hoje outras funcionalidades bem mais recreativas. Para banhos, a época balnear começa a 1 de junho e termina a 15 de setembro, mas a praia é lugar para estar o ano inteiro! Praia com bandeira azul, qualidade de ouro e praia acessível.

OFICINA DE TECELAGEM DE MÉRTOLA

Uma das mais antigas artes tradicionais da região é, certamente, a tecelagem de mantas de lã. Nesta oficina, onde é ministrada formação contínua, uma cooperativa de tecedeiras encarrega-se de fazer sobreviver esta tradição. Os motivos decorativos destas mantas encontram paralelo em antigas tradições berberes. No espaço da oficina está organizada uma mostra de antigos instrumentos ligados à atividade da lã e do linho, assim como uma exposição de tecidos fabricados na oficina e nos povoados serranos do concelho. A oficina funciona também como loja, por isso não perca a oportunidade de levar um pouco de Mértola consigo!

RIO GUADIANA

Um rio que vem de terras de Espanha e desce em leito encaixado por montes e vales, um rio de curso irregular, refúgio milenar de vida selvagem, com história e histórias de gentes, vidas e ofícios. Um rio que foi porto com cheiro a mediterrâneo. Um rio que levou minério e cereais a paragens longínquas. Um rio que acolhe aventura, desporto e cultura. Um rio que vive e se transforma a cada estação, a cada maré, a cada chuva ou tempo de estio: este é o Guadiana, o grande rio do sul! Percorra os lugares de história que o rio ainda guarda: moinhos, azenhas, aldeias ribeirinhas e não deixe fazer um tranquilo passeio de barco ou arrisque um pouco mais numa descida rio.

MERTOLA, DARK SKY

O território de Mértola integra a área certificada da Reserva Dark Sky® Alqueva desde 2018. Com uma extensão de 1292,9km2 e uma baixa densidade populacional, Mértola apresenta níveis de poluição luminosa muito baixos. Aqui, pode desfrutar de oportunidades únicas e inigualáveis para ver o céu noturno e desfrutar das estrelas durante a maior parte do ano. Se faz parte da grande maioria de pessoas que nunca teve a oportunidade de admirar o centro da Via Láctea, a Ursa Maior e a Ursa Menor, venha até Mértola, espere o anoitecer, olhe para o céu e perca-se na imensidão deste vasto céu profundo!

A GRANDE AZINHEIRA

É na freguesia de Alcaria Ruiva, no Monte Barbeiro que se encontra a grande azinheira secular, com mais de 150 anos e uma copa com mais de 23 metros de diâmetro, premiada como a árvore do ano 2019. Um imponente exemplar, que faz homenagem à paisagem do Montado de azinho alentejano.

GELADOS NICOLAU, PARA COMER ATÉ AO PAU!

Por Mértola há sabores inconfundíveis associados aos produtos que a terra dá: queijos, enchidos, pão, mel, doçaria tradicional e vinhos de excelente qualidade. Mértola é também terra de boa gastronomia, com sabores que vão do campo como os ensopados de borrego, os cozidos de grão, os pratos de porco alentejano, ao rio como o muge frito, as saladas de ovas de saboga, a lampreia ou um belo ensopado de enguias. Mértola é ainda a terra dos Gelados Nicolau, gelados de fabrico próprio, estilo italiano, produzidos desde meados da década de 50 (sec XX) na vila de Mértola. E há quem venha de propósito para provar os cones, taças e sandwiches com os diversos sabores desta delícia que satisfaz clientes de várias gerações!

FESTIVAL ISLÂMICO DE MÉRTOLA

A Mértola islâmica dos dias do festival enche-se de uma mistura de sonoridades de cá e de lá, do outro lado do mediterrâneo. No “souk” (mercado de rua), os cabedais, as djellabas, o incenso, o sândalo, o chá de menta, as especiarias e a mistura de vozes árabes e lusitanas dão cor, aroma e melodia especial às ruas cobertas de tecidos; refúgio perfeito para a luz do sol. A música por estes dias celebra o encontro de culturas e por entre vozes de cante alentejano ouvem-se acordes de alaúdes e o batuque de uma darbuka. São 4 dias de festival a não perder. O festival acontece em anos ímpares no mês de maio. Mais sobre o Festival em www.festivalislamicodemertola.com